segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

CARTEIRA ESCOLAR

Os estudantes têm direito a pagar somente a metade do valor da passagem, para isso, é necessário ter o cartão TRI. Com ele, você garante os mesmos benefícios da antiga carteirinha, com muitas outras vantagens.
• Total controle sobre a administração dos seus créditos.
• Mais segurança: em caso de perda ou roubo do cartão, basta bloqueá-lo pelo telefone 3027.9959, solicitar e retirar uma 2ª via na sua entidade representativa.
• Os dias e os horários para utilização das passagens escolares permanecem inalterados.

Onde Fazer Seu Cartão
Estudantes do Ensino Médio, Fundamental, Técnico Profissionalizante, Pré-vestibular:
Grêmio Estudantil da sua escola ou UMESPA
- Av. Alberto Bins, 810 - das 9h às 18h, de segunda a sexta, fone: 3220-3333
Estudantes Universitários:
DAs, DCEs da sua faculdade ou UEE - Mercado Público
- 2° andar - das 10h às 18h, de segunda à sexta, fone: 9221-0274
Como Fazer Seu Cartão
O procedimento de cadastramento para confecção do cartão dos estudantes é igual ao da carteirinha, que você está acostumado a fazer:
Vá até a entidade responsável pelo seu cadastramento, preencha o formulário e apresente os seguintes documentos:
• 1 foto 3x4 atual (não será aceita a foto da carteira de 2007).
• Cópia da carteira de identidade, apresentando a original (a apresentação da Certidão de Nascimento é opcional para menores de 18 anos).
• Atestado escolar original ou cópia do comprovante de matrícula.
• Comprovante de residência atualizado.
• Cópia do CPF (o estudante menor de 18 anos que não possuir esse documento deverá fornecer cópia do CPF da mãe, do pai ou do responsável legal).

Estrangeiros

1- Apresentação de Registro Nacional de Estrangeiros (RNE). Cópia da tela do SINCRE – Sistema Nacional de Cadastro de Registro de Estrangeiros.
2 - Pague a taxa de confecção, com valor não superior a 12 passagens escolares, na sua entidade representativa.
3 - Em 7 dias úteis após o cadastramento, seu cartão estará disponível na sua entidade.

Onde Fazer a Recarga dos Créditos

Postos de Passagem Escolar


Posto 01 – Central
Rua Uruguai, 45 – Centro
Segunda a sexta – Das 9h às 17h
Posto 02 - Norte
Av. Assis Brasil, 3522 / Lj. 231
Shopping Lindóia
Segunda a sexta – Das 10h às 20h
Sábados – Das 10h às 18h
Posto 03 - Sul
Rua Teresa Cristo, 5 - Tristeza
Segunda a sexta – Das 9h às 17h
Posto 04 - Sudeste
Av. Bento Gonçalves, 1414
Lj. 46 - Casa Shop
Segunda a sexta - Das 10h às 17h

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

MARIA ANTONIETA






Jean Jaques Rousseau, um famoso iluminista, certa vez proferiu a seguinte frase: “O homem é bom por natureza, a sociedade que o corrompe”. Baseada nisto, me pergunto se Maria Antonieta não foi apenas um dos “frutos indigestos” de uma sociedade frívola e sem valores morais.
Maria Antonieta nasceu em 2 de novembro de 1755, foi criada na corte austríaca, casou-se aos 14 anos com o delfim francês Luiz Augusto. Aos 18 anos, quando seu esposo assumiu a coroa francesa, tornou-se rainha. Quando chegou à França, Maria deslumbrou-se com os hábitos da corte. Sua criação havia sido muito tradicional e não estava acostumada com o requinte e o esbanjamento francês. Em pouco tempo, porém, adaptou-se aos costumes locais e foi aos poucos se transformando na Maria que tanto se ouve falar. Influenciada por suas novas “amigas” francesas, freqüentava bailes, promovia banquetes e deleitava-se com a fortuna real.
Seu casamento, no entanto, enfrentava sérias dificuldades, pois mesmo cultivando uma relação amistosa com seu esposo, rei Luís XVI, o matrimônio ainda não havia sido consumado. Por isso, a rainha foi pressionada tanto pela corte francesa como pela corte austríaca, que temia pela anulação do casamento. Não se sabe ao certo quando o casal chegou as “vias de fato”, mas como em 1781 nasceu à primeira herdeira real, é possível que tenham passado aproximadamente onze anos sem relações intimas.
Devido ao problema conjugal, Maria intensificou cada vez mais sua vida social. A questão é que o luxo de que Maria desfrutava provinha de impostos do povo, que não estava nada satisfeito com a situação. A fome se alastrou pelo país e o povo não tinha nem pão para alimentar-se. Dizem as más línguas que, quando consultada a respeito, Maria Antonieta, pronunciou a seguinte frase: “Não tem pão? Comam brioches”, em uma clara manifestação de sua alienação social.
Sua postura lhe rendeu diversos apelidos, dentre eles o de “Amante do Déficit”. Sua péssima reputação precedeu seu declínio. Com a Revolução Francesa, Luís XVI e Maria Antonieta foram julgados e condenados à decapitação.
Maria Antonieta aos 12 anos Quando me dispus a pesquisar a vida de Maria Antonieta, já tinha uma pequena noção de sua história. O fato é que, quando considerei o contexto em que viveu, concluí que seu comportamento foi, na verdade, um ”produto” do meio em que se encontrava. A França daquela época era um ambiente extremamente corruptível. Quando Maria mudou-se para corte de Versalhes (França), era ainda uma menina. Deste modo, seu comportamento foi, praticamente, “moldado” pelos costumes franceses.
Não sou capaz, portanto, de avaliar Maria sem antes considerar a sociedade em que foi criada. Se o indivíduo é o reflexo do meio em que vive, então o único crime de Maria foi refletir a cultura do seu tempo.
































A atriz Kirsten Dunst interpretando Maria Antonieta.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

SERVIÇOS PÚBLICOS

A quem recorrer em situações de emergência:


Brigada Militar – 190
Bombeiros – 193
CEEE 24h – 0800 999 196
Pronto Socorro SAMU – 192
HPS – 3289 7999
Rodoviária – 3210 0101
Procon – 151
Trânsito e Transporte -118
Vigilância Sanitária – 3289 2400
Prefeitura – 156
Polícia Civil – 3288 2400
INSS – 0800 780 191
IML – 3288 2661
Delegacia da Mulher – 3288 2172
Delegacia da Criança – 3233 6255
Defesa Civil – 32689026
Correios – 0800 570 0100
Conselho Tutelar – 3226 5788
DMAE – 115

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

RELATO DE VIAGEM - ORIENTE MÉDIO

Por Sabrina Veiga


Viajei pelo Oriente Médio e gostaria de compartilhar com vocês as experiências que tive. Não é um relato muito detalhado, mais as minhas impressões do lugar são bem marcantes.
Foi uma viajem a trabalho, digamos uma viagem a Desfiles, porém muito divertida, era a minha primeira viaje para tão longe, fomos entre duas meninas modelos, dois meninos modelos, equipe da Ford Models, que é composta por maquiadores, cabeleireiros, estilistas, olheiros, agenciadores, tradutores; saímos do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, às 18h40min, com destino a Congonhas, São Paulo, para lá pegar um vôo às 21h05min direto para Istambul. Chegamos às 9h50min da manhã, não conseguíamos mais nem sentar, pois ficamos muito tempo dentro do avião, só de São Paulo a Istambul foram 2 horas e 50 minutos. Imaginem só.
Bom, na chegada, pegamos um táxi (detalhe: táxis em Israel são brancos ou coloridos, com um sinal em cima, “UM SINO”, bizarro).
Então, de lá fomos direto para o hotel BAT YAM. A cidade é “detonada”, pois lá tem toda a história de guerras, bombardeios, mas tudo bem, estávamos um pouco preocupadas, pois não havia mulheres sem a tal da burca. Chegamos ao hotel, MARAVILHOSO, e fomos direto para o quarto, pois tínhamos que estar bem descansadas para o desfile na mesma noite. Dormimos umas 5 horas e saímos para comer. Chegamos num mercadinho. Estávamos lá quando, de repente, uma discussão de política em pleno supermercado, ficamos apavoradas, mas logo foi explicado que isso é normal, acontece em mercados, dentro de ônibus, pois o povo israelense é altamente politizado. Bom, depois da cena, voltamos a procurar algo para comer, mas não entendíamos nada, pois era tudo em árabe (comédia total). Saímos e decidimos ir a um quiosque e mostramos com o dedo o que queríamos, um SANDUÍCHE, rsrsrsrs. Então ficamos sabendo que sanduíche é Falafel. Detalhe: o sanduíche deles é recheado com bolinhas fritas de massa de grão de bico e favas acompanhadas de saladas, mas até que é bom, pessoal.
Passamos pela Avenida principal de Israel, a Avenida Dizengoff, linda... Fomos a uma galeria no Yunes, fomos barradas na porta por quatro seguranças, pois era proibida a entrada sem a burca. Voltamos bem quietas, pois já sabíamos que quem desobedece a lei lá em Israel é punido, então nada de desobedecer.
O Yunes não passa de um barracão, com teto de zinco, tem umas mesinhas cobertas de papel, e os garçons não perguntam o pedido, trazem um prato atrás do outro.
Achei o povo de lá com costumes estranhos. Tudo o que eles comem é banhado de azeite de oliva, tudo mesmo. Após a refeição, seja o lugar que for, eles cospem no chão, no meio dos outros clientes, muito estranho e nojento. Ah, não esquecendo que lá tem carne sim, mas é chamada de kafta, que é carne de boi ou de carneiro.
Mas, apesar do sufoco, o desafio maior era de noite, no desfile. Cá entre nós, o que um monte de pessoas com vestido preto e burca e sandalinhas de pano iriam ver e gostar em um desfile de moda? Pois bem, lotou. Era um desfile para a loja Finids, uma marca consagrada da Turquia de vestidos, véus, e saias. Depois, rolou uma truevo, sim, sim, uma balada, com direito a muita cumbia, muito escuro, muitas bebidas quentes, como o licor típico de Israel.
Assim passamos três dias, descobrindo muitas coisas novas e aprendendo um pouco da cultura de Israel.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

UTILIDADE PÚBLICA

TÍTULO DE ELEITOR

Com ele, podemos escolher representantes para cargos do Executivo e Legislativo e participarmos da democracia do nosso país.

Para obter é necessário:
§ Ter 16 anos de idade completos na data do pleito (1° turno);
§ Ser brasileiro nato ou naturalizado;
§ Possuir domicílio eleitoral;
§ No caso de homens, é necessária a prova do cumprimento das obrigações relativas ao serviço militar, bem como não estar prestando o serviço militar obrigatório.


Onde requerer:
No Tribunal Regional Eleitoral (Rua Padre Cacique, 96. Fone: 3230-9600).


DICA
Em caso de perda ou roubo de documentos, acione o site da Briga Militar, para fazer o BO (Boletim de Ocorrência), no site www.ssp.sp.gov.br/bo/.Informe os números de seus documentos pessoais (RG e CPF) e outros dados solicitados no boletim de ocorrência virtual

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

XICA DA SILVA- A Imperatriz do Tijuco




Francisca da Silva nasceu de um relacionamento extraconjugal entre um português e uma escrava. Seu local e data de nascimento são incertos, mas sua história se passou no Arraial do Tijuco, atual cidade de Diamantina em Minas Gerais. Pertenceu, por muito tempo, ao sargento mor, Manoel Pires Sardinha. Dizem as más línguas que foi também sua amante, com quem teve dois filhos.
Em seguida, conheceu o Contratador de diamantes João Fernandes, que a comprou e lhe concedeu a alforria. A paixão entre os dois fluiu naturalmente, e o influente contratador a elevou de escrava a fidalga. Deste relacionamento, nasceram treze filhos. Alguns, inclusive ocuparam importantes cargos na época.
Xica, com certeza, não foi uma mulher “boazinha”. Altruísmo é, provavelmente, um sentimento que, enquanto viva, desconheceu por completo, mas quando se tratava da “arte” da sedução, era doutora no assunto.
Pessoalmente, não a vejo com maus olhos. Penso que foi, na verdade, uma mulher esperta, que soube aproveitar as oportunidades e desfrutar dos benefícios que lhe foram concedidos. Gozou de luxo e prestígio. Viveu maritalmente com João Fernandes em um castelo, na Chácara de Palha, construído por ele, equipado com capela, teatro e, inclusive, um lago particular.
Devido ao seu temperamento explosivo, foi apelidada de “Xica Mandona” ou “Xica – que – manda”. Foi escrito, inclusive, um verso no livro Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles falando sobre a ex-escrava: “Contemplai branquinhas/ na sua varanda, / a Chica da Silva, / a Chica-que-manda.”
Confesso, porém, que tenho uma simpatia natural por mulheres como Xica. São, para mim, as “mocinhas” às avessas, e gosto disso. Mulheres como ela são dotadas de personalidade forte e emoções violentas, o que me agrada muito. Não estão dispostas a abdicar da felicidade, não se conformam com a derrota, contornam as situações ao seu favor, mas, principalmente, divertem-se. Quando imagino Xica, penso, logo, em uma mulher espalhafatosa, divertida e esbanjadora, sorrindo demasiadamente.
O “conto de fadas”, porém, findou-se quando João Fernandes viajou definitivamente para Lisboa. Mesmo assim, a “dona de diamantina” continuou vivendo o seu esplendor social, entretanto sem o seu amado companheiro, o contratador. Em 1792, Xica, faleceu.
Foi Xica mulher de tamanha imponência que sua história não se restringiu, apenas, às páginas dos livros, mas foi, ainda, tema de novelas e filmes. Em 1996, foi ao ar, pela Rede Manchete, a novela Xica da Silva e, em 2005, reprisada, pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
Sua altivez e seu temperamento peculiar lhe renderam um papel extraordinário na história do Brasil. Sua ascensão social, em plena escravidão, não simbolizou, somente, a força da mulher, mas, também, a força da mulher negra. Encerro, portanto, com a melhor descrição que encontrei da mandona Francisca da Silva:



A imperatriz do Tijuco/ A dona de Diamantina/ Morava com a sua corte/Rodeada de belas mucamas/ num castelo da Chácara de Palha/ De arquitetura sólida e requintada/ Onde tinha até um lago artificial/ E uma luxuosa galera/ Que seu amor, João Fernandes, o contratador/ Mandou fazer só pra ela. (Tema de Abertura da reprise do SBT).

Taís Araújo como Xica.



Para saber mais:








http://pt.wikipedia.org/wiki/Chica_da_Silva

http://pt.wikipedia.org/wiki/Xica_da_Silva

http://www.criola.org.br/nnh_xica_da_silva.htm

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1047.html

http://pt.shvoong.com/humanities/h_history/1768586-verdadeira-hist%C3%B3ria-chica-da-silva/

http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u167.jhtm







terça-feira, 2 de dezembro de 2008

CORRESPONDÊNCIA COMERCIAL

Uma das principais características das cartas comerciais e empresariais deve ser a objetividade. Atualmente, a correspondência das empresas já não perde tempo com os longos chavões "literários" das cartas antigas. Formas como "Vimos por meio desta apresentar" cederam lugar a expressões mais resumidas, que vão direto ao assunto: "Apresentamos". O elemento mais importante do texto de uma carta é sua finalidade: ela determina a redação do documento, que pode ser mais livre ou não. Se a finalidade da carta tiver implicações jurídicas, esse documento geralmente seguirá rigidamente um modelo preestabelecido. É o caso das cartas de cobrança, de convocação para uma assembléia, dos documentos que notificam uma ação judicial (ação de despejo por falta de pagamento de aluguel - por exemplo), dos requerimentos e dos atestados em forma de carta, etc.

Se a carta for de natureza publicitária ou promocional, o texto poderá ser mais livre e descontraído e, em certos casos, personalizado. O mesmo acontece com os convites, cartas de congratulações e pedidos de colaboração.

O texto de uma correspondência comercial deve ter seus atributos: correção gramatical, objetividade, clareza, concisão, exatidão e polidez.


Correção gramatical

O texto não pode apresentar erros de Português. Para isso é necessário que você conheça a gramática de sua língua e saiba resolver dúvidas. Um bom dicionário lhe fornecerá a grafia correta das palavras e freqüentemente indicará sua regência específica.

Lembre-se de que você se deparará na maior parte das vezes com dúvidas que podem ser classificadas em três tipos:

8 como escrever corretamente uma palavra (a solução é dada pelo dicionário, que pode resolver também dúvidas quanto ao sentido dessa palavra);

8 como flexionar corretamente um termo (as gramáticas trarão a resposta: procure a categoria da palavra em dúvida e estude suas flexões);

8 como ligar palavras por meio de preposições (trata-se de um problema de regência).

Os bons dicionários costumam dar exemplos de emprego das palavras e das preposições que elas pedem. Casos muito específicos poderão ser resolvidos por dicionários de verbos e regimes ou de regimes de substantivos e adjetivos. As gramáticas também abordam as principais regências e as regras de concordância.
Objetividade

O texto da correspondência empresarial deve ir direto ao assunto e ser exposto com raciocínio simples e lógico. Evite tratar de diversos assuntos em uma mesma carta. Na medida do possível, escreva uma carta para cada assunto. Isso facilita o arquivo desses documentos e sua destinação aos setores encarregados de tomar as providências necessárias. Se for preciso abordar diversos tópicos numa mesma carta, numere cada um desses tópicos e situe-os em parágrafos separados.

Clareza

Além dos cuidados com a objetividade, é muito importante levar em conta que uma carta não deve dar lugar à confusão. Preste atenção ao uso dos pronomes para não escrever frases como "A empresa responde ao mercado em suas necessidades". O pronome "suas" tanto pode estar se referindo às "necessidades da empresa" quanto às "necessidades do mercado". Repare que uma frase como "A empresa responde às necessidades do mercado" expressa claramente uma idéia, sem causar confusão.
Ordene as idéias de acordo com as etapas lógicas do assunto em pauta e depois analise a linguagem como se você estivesse recebendo a carta. Pergunte-se: "Isto está claro?" e só dê o trabalho por encerrado quando a resposta for afirmativa.

Concisão

Uma carta comercial deve ser curta. Uma carta longa pode desestimular a leitura e até mesmo indispor o leitor. Use o menor número de palavras possível. Despreze as frases feitas, que não querem dizer nada, como, por exemplo: "externando os protestos de nossa mais elevada estima e consideração". Não faça frases longas, com muitos verbos. Diga uma coisa de cada vez.

Exatidão

O jornalismo tem como regra responder a cinco perguntas básicas: quem?, quando?, como?, onde? por que? Acrescente outra pergunta: quanto? E pense nelas quando estiver escrevendo um carta.
Sempre que puder, substitua referências vagas (como "alguns", "na semana passada") por dados precisos ("50 exemplares", "No dia 25 de agosto deste ano") etc.

Polidez

Uma carta de empresa deve ser polida e elegante na linguagem. Evite palavras como: concordata, erro, desorganização, dificuldade, falência, falha, incompetência, problema, protesto, punição.
É preferível ser sutil, mesmo quando se faz uma crítica ou ameaça. Em vez de dizer "Os atrasos acarretarão punição", você pode usar expressões como "para evitar que esse esquecimento traga transtornos para nós e para os senhores".

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A NOVA LEI DO ESTÁGIO

INFORME-SE


O estágio é muito importante para aprimorar os conhecimentos do estudante, para que ele conheça na prática o que vem aprendendo em sala de aula e também para que ele tenha uma visão geral da profissão que realmente escolheu.
No dia 25 de setembro de 2008, foi promulgada a nova lei de estágios, passando a vigorar imediatamente. Com a intenção de orientar estudantes e empresários, apresentamos as principais mudanças ocorridas nessa lei. São perguntas e respostas que contribuirão para o esclarecimento e melhor entendimentos dessas novas regras. A seguir, alguns dos principais tópicos do Manual do Lojista, a respeito do estágio.
1. A atividade de estágio pode caracterizar vínculo de emprego com quem oferece?
O estágio não cria vínculo de emprego caso cumpridas integralmente as regras previstas em lei, a seguir destacadas: a) matrícula e freqüência regular do educando no curso, atestada pela instituição de ensino; b)celebração de termo de compromisso entre o educando , a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; c)compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso; d)acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios e por menção de aprovação final.

2. Quais são as obrigações da parte concedente do estágio?
As obrigações da parte concedente são: a) celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu cumprimento; b) ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural; c) indicar empregado de seu quadro com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para supervisionar até dez estagiários simultaneamente; d) contratar, em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; e) por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho; f) manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio; e g) enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de seis meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

3. O seguro contra acidentes pessoais pode ser oferecido pelo agente de integração?
O parágrafo único do art. 9° prevê que de forma alternativa o seguro possa ser contratado pela instituição de ensino em caso de estágio obrigatório, o que a “contrario sensu” indicaria, nas demais situações, a impossibilidade de que a obrigação fosse assumida por outrem. Não nos parece ser esta a melhor leitura do dispositivo legal. O que se deve estar previsto no termo de compromisso e garantido ao estagiário é o seguro contra acidentes pessoais, sendo possível que a apólice seja contratada inclusive pelo agente de integração.

4. Qual a jornada de atividade do estagiário?
A jornada será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente (empresa ou equivalente) e o estagiário, devendo constar do termo de compromisso, ser compatível com as atividades escolares e observar os seguintes limites: a) 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular; e b) 4 (quatro) horas diárias e 20 ( vinte horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos.

5. A duração do estágio na mesma parte concedente tem algum limite?
A duração não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

6. O estagiário tem direito a bolsa e auxílio transporte?
A concessão de bolsa e do auxílio-transporte é compulsória apenas na hipótese de estágio não obrigatório. O valor da bolsa será acordado entre as partes, não sendo estabelecido um valor mínimo. O auxílio transporte, por analogia, deverá respeitar o mesmo princípio que norteia a concessão de vales-tranportes aos empregados, ou seja, será limitado aos deslocamentos residência ou instituição de ensino até o local de estágio, o que deverá ser declarado no próprio termo de compromisso ou em documento específico.

7. O estagiário poderá contribuir para a Previdência Social?
Sim. Ele poderá inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral da Previdência Social.

8. O estagiário tem direito a férias?
Antes da nova lei, não havia previsão de férias ou recesso para os estagiários, que comumente eram concedidas por liberalidade da parte concedente do estágio. A nova lei assegura ao estagiário período de recesso de 30 dias, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a um ano. Dessa forma, seja o estágio de 12, 18 ou 24 meses, o recesso será sempre de 30 dias. Nos casos do estágio ter duração inferior a um ano, os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional ao período de um ano. O recesso deverá ser gozado preferencialmente durante o período das férias escolares e será remunerado quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação.

9. Se o estagiário for dispensado antes do final do prazo previsto no termo de compromisso sem gozar do recesso remunerado terá direito a alguma indenização a este título?
Não há previsão expressa sente sentido. Entendemos que ocorrendo cessação do estágio antes do prazo ajustado, motivada pela parte concedente do mesmo, será devida uma indenização pelo período do recesso não gozado, de forma proporcional aos meses em que a atividade foi prestada. Neste caso o desligamento seria obstativo do gozo do benefício. Por exemplo, admitindo-se contratação de estágio por um ano e dispensado o estagiário após seis meses sem o gozo do recesso, a indenização devida pelo concedente do estágio será equivalente a 15 dias de bolsa.

10. As regras previstas na lei se aplicam aos contratos de estágio hoje vigentes?
O art. 21 dispõe expressamente que a Lei entra em vigor na data de sua publicação. A vigência da lei, entretanto, não se confunde com a sua aplicação imediata aos contratos em vigor. Em geral, a alteração de normas sobre direito do trabalho tem incidência imediata nos contratos em vigor. Isto ocorre porque os contratos de trabalho, em regra, são ajustados por prazo indeterminado. Assim, as partes signatárias sabem de antemão que o pacto poderá sofrer influência de futuras alterações legislativas. Situação absolutamente diversa se dá em relação aos contratos celebrados com prazo determinado, em que o pacto está condicionado à imutabilidade das regras até o termo final. A questão sobre a aplicação das novas regras aos contratos de estágio vigentes é polêmica e provavelmente somente será definida pelos tribunais. Todavia, o artigo 18 da Lei nos parece conceder fundamento sólido em prol da tese da não incidência imediata das novas regras aos contratos em vigor. Com efeito, o indigitado dispositivo prevê que “a prorrogação dos estágios contratados antes do início da Vicência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições”. Ora, se a própria lei estabelece que na prorrogação os contratos de estágio deverão estar adaptados à nova realidade legal, a “contrario sensu” antes da prorrogação a adaptação não é obrigatória. Assim, concluímos que as novas regras se aplicam apenas aos contratos ajustados a partir da sua vigência.

Fonte: Sindilojas. Manual do Lojista: Estágio de estudantes. Porto Alegre, 2008.



Confira a Lei na íntegra, acesse o link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm#art22

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

CARLOTA JOAQUINA- Uma alma ardente.

Eu e Carlota Joaquina fomos apresentadas há muito tempo. Lembro-me muito bem quando pus os olhos pela primeira vez na protagonista, ou antagonista, não sei ao certo, do filme Carlota Joaquina – Princesa do Brasil.
Confesso que eu era muito nova, e talvez por isso não tenha compreendido se Carlota era a “mocinha” ou a “bandida” do filme. Hoje, com meus 18 anos, posso ver mais claramente que as pessoas não podem ser classificadas como boas ou ruins.
Carlota Joaquina, infanta espanhola, casou-se aos 10 anos com o príncipe regente de Portugal, D. João. Em sua noite de núpcias, “homenageou” o esposo com uma mordida certeira em sua orelha e uma pancada na cabeça.
Eu fico a imaginar seu eu aos 10 anos de idade tivesse que dividir minha cama com um homem de 17, idade que tinha D. João na época, não teria uma atitude parecida ou então pior. É fácil julgar a infanta espanhola, rainha de Portugal e imperatriz honorária do Brasil, mas é complicado fazer o mesmo com uma menina de 10 anos que abandona a família para casar-se com um homem que sequer conhece, em nome da paz entre dois países, Espanha e Portugal.
Realmente, é complicado classificar as pessoas como boas ou ruins. Posso tranqüilamente julgar, dessa maneira, atitudes, mas não pessoas.
A partir do casamento, Carlota e D. João tiveram uma vida muito complicada. D. Maria I, sogra de Carlota, teve problemas mentais e D. João mudou de residência, foi para o Palácio de Mafra, para cuidar da sua mãe.
Carlota ficou no Palácio de Queluz com o resto da Família Real. Naquela época era comum que as mulheres acompanhassem seus esposos onde quer que fossem, mas analisando mais calmamente a situação, quem gostaria de dividir a casa, ou palácio, com a sogra, ainda mais estando em péssimas condições mentais?
Com a invasão Napoleônica, toda a corte portuguesa mudou-se para o Brasil. Carlota recusou-se até o ultimo momento a abandonar Portugal, mas D. João não estava disposto a arriscar-se, deixando assim o seu povo, o seu amado povo, à mercê dos franceses.
Com o passar dos anos, a espanhola foi acusada de inúmeras traições e conspirações, das quais, provavelmente, foi culpada, mas não a condeno. Tendo por esposo um homem fraco, que abandona seu império em um momento de caos, é aceitável que Carlota não o considerasse capaz de governar e quisesse esse poder para si.
Quanto às traições, acho natural que um rei que não consegue manter o seu império a salvo, também não consiga manter o corpo e coração de sua mulher.
“Uma alma ardente, ambiciosa, inquieta, sulcada de paixões, sem escrúpulos, com os impulsos do sexo alvoroçados.”, é o que circula na internet a seu respeito (segundo uma fonte de pesquisa, essa frase é do historiador e biógrafo Octávio Tarquínio de Souza.
Talvez, Carlota Joaquina tenha sido realmente tudo o que contam: mulher ambiciosa e promiscua. Não sou capaz de provar o contrário, nem tenho essa intenção, mas, como já havia dito anteriormente, ao julgar suas atitudes e não apenas a sua suposta personalidade avassaladora, é possível encontrar na Rainha de Portugal características da mulher atual.
O que antigamente eram “impulsos do sexo alvoroçado”, talvez, hoje em dia seja uma mulher que procura sua satisfação sexual, o que é muito recomendado pelos psicólogos. Além do mais, atualmente, ambição, crime do qual D. Carlota é acusada, é qualidade e não defeito.
Eu não me baseio apenas em fatos para formular meu pensamento, mas me valho, também, de empatia. Gosto de me pôr no lugar dos outros, e quando me ponho no lugar desta mulher, Carlota Joaquina, não posso afirmar que seria uma mulher muito diferente do que ela foi.
Alguém pode?






Marieta Severo no filme Carlota Joaquina – Princesa do Brazil

Para saber mais:

http://www.familia.arantes.nom.br/index.php?pg=corte_parte5

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlota_Joaquina_de_Bourbon

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_519.html

http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u152.jhtm

http://www.infoescola.com/historia/carlota-joaquina/

http://recantodasletras.uol.com.br/biografias/1081974

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

ENCONTRO A TRÊS

Por Daiane Pedroso.


Preciso escrever um texto... Um texto de tema livre. O que é tema livre? Seria colocar todo o meu sentimento em um texto? Pois bem... O que estou sentindo agora? Na verdade não sei bem... Talvez seja um misto de tudo. Tudo o que senti ao vê-lo, ele que disse que não ia me magoar, agindo de forma contraria às suas palavras, sim, me magoando e me cortando toda por dentro, dilacerando meu coração.
Apenas o olhei, sem expressão, apesar de surpresa, a expressão não apareceu em meu rosto. Foi a primeira vez que realmente senti algo depois do que aconteceu. Ele não agüentou meu olhar, tentou fingir que não viu, depois olhou tentando ser insensível, não conseguiu, desviou e baixou o rosto. Ela? Nem sei, não era importante a expressão dela, e, para mim, tanto faz, não a conheço mesmo, mas creio que ela me conheça, antes mesmo de eu saber quem era, ela já me olhava e analisava, nunca me importei, tanto faz como tanto fez. Queria que ele tivesse evitado esse encontro, mas ele não o fez.
Não é uma dor de amor, é uma dor inexplicável, é dor de uma traição sem ser realmente traição, me traiu com palavras, não cumpriu o que disse e isso machuca, me faz pensar que não sou importante, que não sou ninguém. Mas um dia fui alguém importante, como posso agora nada significar?
O olhar dele, olhar de culpa, olhar de quem comete um erro, e ele cometera. Isso me fez pensar muitas coisas, desejando todo o mal a ele, mas não quero mal a ele, apenas queria respeito por tudo que tivemos, foi tanto tempo, faz tão pouco tempo que acabou. Ela é tão diferente de mim, é tão comum. Combina com ele. Merecem apenas o meu desprezo.
Os homens são tão complicados, agem de formas tão diferentes, não sei o que esperar. Mas isso eu não esperava. Ficou surpreso em me ver? Ela não... Sabia exatamente meus horários. E ele caiu na armadilha, homens são tão bobos.
Já tive outros em minha vida, talvez tenha feito até mais rápido que ele, mas agi com discrição, apesar de esta característica não ser o meu forte, agi longe e onde ninguém poderia ver, em um lugar que não me lembrava ele. Mas, pelo jeito, se tivesse feito antes, depois, na frente ou não, para ele, não faria diferença. No entanto, para mim fez.
Ainda estou sozinha, ele não, foi isso que ele escolheu. Não foi bem isso que eu escolhi. Queria estar sozinha, mas ter alguém, ou “alguéns”, é tão difícil... Então sofro por isso também.

SITES PARA QUALIFICAÇÃO EM SEUS ESTUDOS.

Por Fernanda Rodrigues e Annie Casali.


Para nos mantermos atualizados, não podemos confiar somente na escolaridade básica, temos que procurar aperfeiçoamento em todas as áreas de estudo, para termos boas chances em concursos, vestibulares ou também para melhorar nosso desempenho nas funções que já exercemos. Com este intuito pesquisamos sites de estudos com credibilidade no mercado, e para maior satisfação: gratuitos. A seguir uma relação de sites mais procurados, segundo pesquisa realizada no Google:
www.somatematica.com.br
www.pedagogia.com.br
www.solinguaportuguesa.com.br
www.sobiologia.com.br

Nestes sites encontram-se conteúdos para estudo em forma de texto, ou também com exercícios e jogos para melhor fixação, pois de uma maneira divertida, aprendemos e relembramos as matérias.
Esperamos que estas dicas que fornecemos auxiliem várias pessoas em seus estudos para tornarem-se profissionais qualificados.

Escola Técnica da UFRGS em festa! Um pouco da história dos 100 anos da Escola e dos 50 anos do curso técnico em secretariado.

Por Edna Valessa Moretto Dias, Iara Souza e Liza Löper.



A CRIAÇÃO DA ESCOLA DE COMÉRCIO.





Foi a 26 de novembro de 1909, na então Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre, que se reuniu, em sua 66ª sessão, a Congregação, para tratar da criação da Escola de Comércio anexa àquele estabelecimento de ensino. O projeto da autoria dos Professores Desembargador André da Rocha, Dr. Leonardo Macedônia Franco e Dr. Souza e Francisco Rodolfo Simch.
Em face do resolvido pela unanimidade da Congregação, seu presidente, o professor Desembargador André da Rocha declarava fundada a Escola de Comércio de Porto Alegre, anexa à Faculdade Livre de Direito. Nascera a ESCOLA DE COMÉRCIO. “Ela é marcada de dedicação, trabalho, compenetração, tenacidade e espírito de sacrifício com que se vem empenhando gerações de dirigentes, professores e funcionários em prol do ensino e da criação de uma nova mentalidade num meio por vezes adverso” – disse, há tempos, em uma solenidade, o antigo diretor Helio Machado da Rosa.
A nova ESCOLA DE COMÉRCIO resolveu que o seu ensino seria essencialmente prático, adotando o plano fixado pelo Decreto Federal nº 1339, de 9 de janeiro de 1905, já seguido pelas Academias de Comércio de São Paulo e Rio de Janeiro.
Já em 1911 surgia a primeira turma que completava o Curso Geral, de dois anos. Era constituída dos seguintes 16 alunos:



· ACHYLES HAMEL
· ALCIDES ANTUNES
· ALFREDO RODOLFO MARIATH
· ARCHIMINO SELISTRE DE CAMPOS
· ARISTIDES CASADO
· EDGAR LUIZ SCHNEIDER
· FLORIANO OLIVEIRA DA SILVA
· JOÃO FRANCISCO ALVARES
· OSCAR DE SOUZA NEVES
· RUBEM GERMANO PEDREIRA, TEODORO QUITZROU
· VITOR SPERB, ALVARO FERNANDES RIBEIRO
· VIRGILIO BASSANO CORTESE
· ANIBAL PORTO BRAGA
· FRANCISCO JOSÉ DA COSTA FILHO.



Em 1933 a Escola de Comércio tinha a sua situação formalizada em face da legislação vigente e todos os seus diplomas expedidos registráveis para os efeitos da lei.
No governo do general Flores da Cunha, o ensino superior do Estado passou por uma grande transformação, com a criação da Universidade de Porto Alegre, hoje Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A Escola de Comércio veio gozar desse benefício, pois, em 1934, ingressava na Universidade como anexa à Faculdade de Direito.
Egidio Hervé, mestre de notável saber, levou a bom termo a transformação da Escola de Comércio na Faculdade de Economia e Administração. Antes de sua transformação de Escola de Comércio em Faculdade de Economia e Administração e, após, em Faculdade de Ciências Econômicas, contou como diretores o desembargador ANDRÉ DA ROCHA, o Dr. LEONARDO MACEDÔNIA, o Desembargador MELLO GUIMARÃES, o Dr. EDGAR LUIZ SCHNEIDER e o Dr. ELPÍDIO PAES, que, na mesma ocasião, também eram diretores da Faculdade de Direito.




A história contada através da história!
A seguir, algumas personagens contam sua história com a Escola e com o curso técnico de secretariado.





Elisabeth Passos iniciou sua carreira docente na Escola Técnica da UFRGS praticamente por acaso. Em 1976, assumiu como professora substituta. Até aquele momento era estudante de Biblioteconomia e monitora da professora titular de Biblioteconomia e Arquivística do curso de secretariado. Quando essa professora entrou em licença saúde
Elisabeth foi convidada por ela para dar umas "aulinhas" na Escola, até que pudesse reassumir. E ela aceitou o grande desafio. “Eram turmas enormes, com profissionais que já trabalhavam e tinham a idade de minha mãe”, conta. Quando chegou o final do semestre, Elisabeth achou que havia cumprido sua missão. Qual não foi sua surpresa, quando, após as férias, recebeu um telegrama do Diretor da Escola, professor Clóvis Vergara Marques, pedindo-lhe para comparecer com urgência na Escola para tratar de um assunto do seu interesse. “Devo ter cometido algum erro”, pensou. Para sua surpresa, a professora titular do curso não retornaria da licença e a Escola estava novamente sem professora para a disciplina de Arquivística e Biblioteconomia. Foi então que o professor Vergara lhe ofereceu um contrato para assumir as turmas imediatamente. E foi assim, de surpresa, que a professora Elisabeth Passos iniciou sua carreira docente na Escola. “Nunca havia passado por minha cabeça ser professora, pois eu estudava Biblioteconomia, já que, em Porto Alegre, na época, não existia uma faculdade de Arquivística, minha verdadeira paixão. Aceitei o convite do professor Vergara e tratei de corresponder às expectativas da Escola e dos alunos.
"Reformulei conteúdos, adequando-os à profissão de secretária, busquei especialização com a Formação para Professores e mais tarde uma pós-graduação em Arquivologia”, fala.
Durante os 27 anos em que trabalhou na Escola, houve grandes mudanças. As que ela considera mais significativas são com relação à estrutura curricular, que, no princípio, era uma união do segundo grau mais o curso técnico e, posteriormente, o formato como conhecemos hoje, uma complementação profissional ao segundo grau, sendo este pré-requisito para ingressar na Escola. “Foi muito aprendizado e constantes modificações, pois o curso necessitava sempre ser atualizado para atende ao mercado de trabalho”, diz. Outra mudança importante foi a transição do até então "escritório modelo" da Escola, composto por máquinas de escrever mecânicas e elétricas, para o laboratório de informática, ainda na “Escola velha”, situada na Avenida João Pessoa. No início, era “uma salinha acanhada, com 10 microcomputadores e isso foi o máximo. Começava aí a interdisciplinaridade”, conta. A criação de uma Biblioteca também foi outro fato marcante na vida da Escola, conforme Elisabeth. Os alunos freqüentavam as bibliotecas da Universidade, a Escola não tinha uma biblioteca própria. Por iniciativa do professor Vergara que, doando uma pequena coleção de livros que guardava na sala da Direção, e, com uma campanha de doações, criou a Biblioteca Clóvis Vergara Marques, que ele mesmo chegou a inaugurar.
Dentre as recordações de Elisabeth estão suas ex-alunas, entre elas, a atual professora Bernadete Billo. “Sempre afirmei, sem querer menosprezar nenhum dos outros cursos da Escola, que o Secretariado é um dos que maior utilidade tem, pois tudo o que se aprende pode ser aplicado em qualquer área de conhecimento e também na vida. É comum encontrar ex-alunos que hoje são advogados, dentistas, professores etc. que me dizem lembrar sempre das minhas aulas e de quantas coisas conseguiram aplicar em suas vidas e profissões! Por isso que o curso técnico em Secretariado sempre foi o meu xodó”, finaliza.




Professora Liana Yara Richter ingressou na escola na década de 1960, como aluna do curso Técnico em Secretariado. Naquela época, não se usavam calças compridas, apenas saias. Contudo, sua turma foi a primeira a usá-las, no bar da Faculdade de Ciências Econômicas. “Foi um sucesso”, afirma. Sua turma, apenas de mulheres, era muito unida e levava com seriedade o curso. Os professores traziam o mundo do trabalho para dentro da sala de aula. “Lá aprendi a usar o talão de cheques; o que fazer para ter conta em bancos; como se abre uma empresa; quais os impostos que pessoas físicas e jurídicas têm que pagar; quais os termos adequados para se expressar em inglês técnico; como redigir, em português e em inglês, correspondências oficiais e de uso comum”. Além das disciplinas técnicas, tinham aquelas correspondentes ao Segundo Grau (Ensino Médio), que eram bem abrangentes, como história, geografia, ciências, as quais tinham muito das características de seus professores.
Liana formou-se no ano de 1970, prestou vestibular e entrou na UFRGS no curso de Administração, em 1972, e concluiu o mestrado em 1982. No mês de março de 1980, estava entrando na sala de aula para lecionar a disciplina de Mecanografia e de Administração. Passou vários anos como coordenadora da área de administração e, em 1988, o Professor Aldo Rosito a convidou para ser sua Vice-diretora, na primeira eleição da escola em cerca de 80 anos. Em 1993, assumiu o cargo de Diretora, no qual permaneceu até 2004, um pouco antes de aposentar-se.

Existem inúmeros fatos marcantes e curiosidades em sua gestão como diretora que, segundo Liana, dariam para preencher centenas de páginas de um livro, mas conta um caso em especial. “Os alunos do curso Técnico em Computação – turno da manhã – queriam arrecadar dinheiro para a viagem de formatura, cujo destino seria Argentina. Veio um grupo de alunos em meu gabinete para perguntar se poderiam vender sanduíches no recreio durante um mês. (...) Eu disse que o bar já vendia e que trouxessem outra idéia interessante. (...) eles retornaram dizendo que não conseguiram pensar em nada. (...) tendo em vista os novos laboratórios de informática e a possibilidade de os professores das disciplinas do núcleo comum precisarem do domínio básico de informática, sugeri que dessem aula aos professores e que a direção compraria as vagas dos professores para que não tivessem despesa financeira. Todos adoraram a idéia.(...) Foi um sucesso, para os alunos que passaram pela experiência de serem professores, para os professores e para a escola. E eles foram muito felizes na sua viagem. (...)
Liana avalia as turmas de secretariado do turno da manhã como sendo únicas, eram mais ousadas, tinham mais sonhos, questionavam os professores, faziam trabalhos mais arrojados e tinham muita sede de abraçar o primeiro emprego. “As festas do dia da secretária eram bem produzidas e muito saborosas”. Entretanto, as alunas do noturno eram trabalhadoras que queriam se qualificar, “como geralmente acontece”.
As mudanças mais significativas, para Liana, que ocorreram desde o seu tempo até hoje foram, a mudança para o prédio próprio, que segundo ela, criou uma identidade da escola, liberdade de ação e responsabilidade pelos atos, o compromisso de criar novos cursos; cursos junto com o segmento do mercado de trabalho e, depois de criados, já existem postos para estágio e para o emprego permanente. “Bem, passado todo este tempo de prédio novo, cursos novos, currículos atualizados, creio que esta decisão de se transformar em instituição autárquica é madura. A escola ficou adulta e tem todas as condições de agir com liberdade e responsabilidade.”


Ex-aluna da Escola Técnica e do Curso de Secretariado que vamos conhecer um pouco mais chama-se Mariúsa Beltrão, aluna da turma de 1962. Após sua formatura, em 1965, prestou concurso e foi aprovada na disciplina de Técnica Profissional, a qual passou a lecionar como titular entre 1965 e 1967. Recorda-se daquele tempo com saudades, pois o considera inesquecível. Vinda de um colégio de freiras direto para a UFRGS, foi um salto à libertação. Naquela época, a Escola era anexa à Faculdade de Ciências Econômicas e ao lado do curso de Direito. Ao citar os bailes de Reitoria, é possível sentir sua emoção ao lembrá-los, dos quais participou na qualidade de madrinha de alguns alunos. No Direito, conheceu o atual prefeito Fogaça e outros líderes estudantis.
Dos momentos memoráveis, cita as aulas de inglês, estatística e psicologia, com os professores Maria Barbosa, Rivadávia e Êdela Pereira de Souza, respectivamente, mas não deixa de mencionar o professor Soli, pai do professora Geraldo, este esposo da professora Ana Cypriamo.
Sua trajetória profissional iniciou na Escola Técnica, mais precisamente dando aulas de Técnica Profissional I, II e III, a qual abrangia a parte comportamental e a parte de correspondência comercial e oficial. Mais tarde, como coordenadora do curso de Secretariado Executivo na Unisinos, constatou que o currículo da Escola era superior ao da universidade. Assim, apresentou uma reformulação para torná-lo mais atraente. [fiz uma mudança. Vejam se o sentido é este] Lecionou nas turmas da manhã e da noite, na Escola, sempre no Curso Técnico de Secretariado, na competência de mecanografia. Coordenou eventos da Pró-reitoria de Extensão, como o Centro Cultural, Recepcionista – Telefonista, Introdução à Informática, organização de eventos empresariais, entre outros. Elaborava as provas de seleção para ingresso no Secretariado durante o período que esteve na Escola. Dedicou-se por 25 anos à Escola Técnica.
Contou-nos, também, que os recursos da época eram precários tanto quanto as instalações, mas se sabia lidar com as adversidades. Talvez nossa imaginação não “nos leve tão longe” a ponto de entendermos quando ela comenta que as aulas eram dadas na sala de mecanografia e processamento de dados, com máquinas de escrever manuais, duplicadores a álcool e a tinta, o retroprojetor (com lâminas confeccionadas à mão).
Quando lhe questionamos sobre qual mudança ocorrida na Escola desde o seu tempo e que considera mais significativa, Mariúsa disse: “as novas instalações, os novos cursos. (...) houve uma modernização, mas a Escola, eu diria, perdeu aquele “glamour” dos tempos em que funcionava no espaço entre as faculdades de Administração, Direito e Engenharia. Hoje, me parece mais “fria”, não sinto o calor humano, tão peculiar daquele tempo. Talvez seja saudosismo. Quem sabe....”





Ata de fundação da Escola.








Publicação para Inscrições na Escola em 1913.





Antiga sala de datilografia.



Imagem em comemoração aos 90 anos da Escola.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

ORGANIZANDO IDÉIAS

Para organizar as idéias, o ideal é esboçar um roteiro antes de iniciar a redação, como abaixo:

Escolha do assunto - O tratamento do assunto depende do objetivo que você deseja alcançar. Não há assunto que não possa ser abordado de diversas maneiras e sobre o qual não se possa escrever uma série de prós e contras.

Lista de idéias - Escolhido a assunto, e determinado o objetivo, é necessário preparar uma lista de pensamentos, uma relação de todas as idéias a serem incluídas que tenham relação com o assunto: fatos, argumentos, citações, comparações, lembretes, opiniões, exemplos e números.

Plano - O primeiro passo é extrair da lista as idéias que parecem mais importantes, seguindo uma ordem cronológica ou de prioridade, e depois fixar-se naquelas que deseja aprofundar.

Esboço - A redação do esboço é muito importante para registrar, sem a obrigatoriedade do texto final, a fluência de idéias que podem se perder com a organização imediata. Com o esquema, é possível reorganizar as idéias, colocando-as na seqüência lógica, gerando uma composição.


AS PARTES DE UM TEXTO


As partes que compõem o texto — a introdução, o desenvolvimento e a conclusão — devem se organizar de maneira equilibrada. A introdução é o ingresso no assunto e, nos ensaios bem redigidos, caracteriza-se como um argumento inicial. O desenvolvimento é a parte maior do ensaio, responsável pela relação entre a introdução e a conclusão. Esta, por sua vez, é o componente mais importante do texto. É a linha de chegada. Os dados apresentados, as idéias e os argumentos convergem para esse ponto em que se fecha a discussão ou a exposição.



A introdução apresenta a idéia central do texto. Essa apresentação deve ser direta. Em um bom texto, o autor entra no assunto sem "rodeios", porque o ensaio é uma exposição objetiva que deve estimular o leitor a pensar sobre o conteúdo desde a leitura do título. Assim, é preciso evitar os "chavões", os lugares-comuns.



O desenvolvimento orienta a compreensão do leitor até a conclusão.
Faz a relação entre a introdução e a conclusão.


A conclusão tem o valor da síntese no pensamento dialético. E, na sua estrutura normal, não deve deixar abertura para continuidade da discussão. Em uma comparação, a conclusão é equivalente à resposta em um problema de Matemática.


SÓ DÁ ELAS

Por Andréa Godinho e Marcos Buron.


Você acha que secretariado é coisa de mulher?

O final do século XX e o começo do século XXI foi um tempo em que homens e mulheres romperam preconceitos e assumiram atividades que, antes, eram exclusividade do sexo oposto. Nos dias atuais, as mulheres dirigem ônibus e aviões, assumem postos políticos, jogam futebol e doutrinam interpretações da lei. Homens cortam cabelos, cuidam dos filhos e da casa, desfilam em passarelas e prestam serviços sexuais.

Na área do secretariado, as mudanças ocorridas nas últimas décadas não surtiram muito efeito. Em recente pesquisa que realizamos com os alunos do curso Técnico em Secretariado (ETCOM/UFRGS), foi constatado que 95% são mulheres. A pesquisa abrangeu 60 alunos, dos módulos 1, 2 e 3, entre os quais apenas 3 são homens.

A pesquisa teve como objetivo conhecer o perfil do aluno, suas opiniões em relação ao curso e mercado de trabalho. Os resultados da pesquisa mostraram que 60% dos alunos estão na faixa etária de 17 a 22 anos, o que ajuda a entender o fato de que apenas 16,5% têm como principal objetivo seguir a carreira do secretariado. Esse percentual reduzido de pessoas focadas no curso, como observamos, deve-se ao fato de estarem começando a construir suas carreiras profissionais e, portanto, não terem bem definidos seus objetivos profissionais.

Muitos buscam o nível técnico como uma forma mais facilitada de entrarem no mercado de trabalho. E 45% estão em seu primeiro curso após o término do ensino médio. O Técnico em Secretariado é um curso que abre um leque de oportunidades, começando com estágios em inúmeras empresas, sendo que algumas efetivam os profissionais que levam a sério o que fazem.

Em relação ao mercado de trabalho, a pesquisa mostrou o potencial do campo do Secretariado. Mais da metade dos alunos (53,33%) trabalha na área, exatamente a mesma porcentagem já trabalhava antes de ingressar no curso. 63,33% dos alunos avaliam o currículo do curso como bom, 50% acha que, após o término do curso, estará preparado e não terá dificuldade para enfrentar o mercado de trabalho.

Quando questionados sobre como está sendo o desenvolvimento do curso, 60% dos alunos responderam que atingiu suas expectativas. O módulo que 53,5% dos alunos têm preferência é o 3 – Assistente em Eventos - que tem como coordenadora a professora Ana Cypriano.

Realmente, o mundo mudou nesses últimos séculos. Caíram vários tabus. E isso se deve à tecnologia, à conscientização do ser humano de que somos todos iguais e ao fato de a mulher ter saído em busca de seus ideais. Mas, no Secretariado, isso não mudou muito, encontramos uma profissão visada e buscada mais por pessoas do sexo feminino. Vemos anúncios nos jornais procurando mais profissionais do sexo feminino para atuar na área do Secretariado. São poucas as empresas que colocam “ambos os sexos”. Isso, de certa forma, pode ser percebido como um preconceito, já que somos capazes de executar tarefas sem distinção de sexo, cor e raça.

Mas verificarmos que no Governo existem os grandes secretários, homens, que trabalham diretamente com o Presidente da República. Secretário da Agricultura, da Cultura, etc. Então vemos, por este lado, que temos profissionais do sexo masculino no Secretariado executando suas funções nos mais elevados cargos. Por isso, caro leitor, se és um secretário ou pretende ser um, nunca se intimide de ser a minoria dentro de uma sala de aula, encontrando um grupo enorme de mulheres.

Com base em todas essas informações, podemos constatar que há muitas pessoas envolvidas em aprender, aprimorar ou reciclar seus conhecimentos. No curso, temos colegas com nível superior completo ou em conclusão, outros que já trabalharam ou trabalham na área e, com isso, trazem muitas experiências para dentro da sala de aula, ilustrando o que estamos aprendendo na teoria. Temos colegas que residiram no exterior e colegas de quase todo o Brasil, sem falar nas pessoas que residem na região metropolitana de Porto Alegre. Por isso, o Secretariado é um curso diversificado, procurado e muito bom.

Em uma das questões, perguntamos aos alunos sobre as amizades feitas no curso. O que mais nos chamou a atenção foi que a maioria disse que tinha feito muitas amizades, e outros afirmaram que fizeram amizades que durariam para o resto de suas vidas. Isso é um fato importante, pois as pessoas, mesmo que tenham pouquíssimo tempo, desenvolvem um conhecimento pessoal que muitos levam anos para conseguir, e aqui, em menos de três semestres, conseguem.

Então, se você ainda tem dúvida sobre o que vai fazer após o término do ensino médio, aconselhamos a escolher um curso técnico, e o Secretariado é uma ótima opção.

Agradecemos aos colegas do curso que participaram da nossa pesquisa e também às professoras Ana Cristina Cypriano e Maria Isabel Carvalho, que disponibilizaram alguns minutos do seu período de aula para aplicarmos os questionários.





A seguir, segue o questionário da pesquisa com os resultados obtidos nos três módulos e também o gráfico para melhor visualização das questões.


1) Sexo: M(3) F(59)

2) Idade: 17 a 22 (32) 23 a 28 (12) mais de 28 (17)

3) Após a conclusão do ensino médio, o Secretariado é o seu primeiro curso? Sim (27) Não (34)

4) Ser secretário(a) é seu principal objetivo profissional?
Sim (10) Não (49)

5) Qual é o módulo que mais lhe interessa? 1 (8) 2 (14) 3 (22)
Alguns colegas responderam assim:
Módulos 1,2 e 3 (12); 2 e 3 (1), 1 e 2 (1) e nenhum (2)

6) Você trabalha na área do secretariado? Sim (32) Não (29)

7)Você já trabalhava na área do secretariado antes de ingressar no curso? Sim (32) Não (28)

8) Como você avalia o currículo do curso?
Ruim (0) Regular (8) Bom (38) Muito bom (14)

9) Relacionando as suas expectativas relativas ao curso, anteriores ao ingresso, com a vivência atual como aluno:
Decepcionei-me com o curso (4) Superou minhas expectativas (14)
Atingiu minhas expectativas (36) Outros (6)

10) Em relação ao mercado de trabalho, como você acha que será seu ingresso?
Terei dificuldades (1) Não terei dificuldades (33)
Serei competitivo (23) Outros (3)

11) Em relação as amizades:
Não fiz (0) Fiz muitas (26)
Fiz algumas (17) Fiz amizades para toda a minha vida (17)

12) Você acha que o curso é feito para o sexo feminino?
Sim (15) Não (46)


terça-feira, 25 de novembro de 2008

O LUGAR DO FEMININO

Por Sílvia Pires


Qual o lugar do feminino por excelência? Percorrendo com um olhar fugaz e abrangente imagens da História, parece-me que o masculino domina, com os grandes feitos, as grandes conquistas. Ao homem, pertence-lhe o lugar da guerra, da política, os círculos sociais. O debate, a instrução o mundo. Às mulheres, o lar, a maternidade, a atenção para com o parceiro, a reclusão, o resguardo.
Gosto de pensar o feminino a partir da revolução, da revelação de seu potencial no decorrer da História, em que a mulher precisou lutar para ter voz e espaço além do que lhe era concedido, demarcado pelo masculino. Discute-se muito sobre a questão da igualdade de mulheres e homens, e é importante pensar nisso em termos de direitos, trabalho e potencial intelectual.
A mulher conquistou outros espaços considerados masculinos por excelência. E podemos verificar a posse desses espaços no âmbito das profissões e ocupações, por exemplo. Engenheiras, bombeiras, policiais, seguranças, mestres de obra, diretoras, mulheres ocupando cargos políticos de destaque. Também vale lembrar que a mulher passou a ser mais uma provedora nos lares do mundo todo, auxiliando no sustento da casa e muitas vezes também sendo a única responsável por toda uma organização familiar em termos de finanças, cuidado com a família, trabalho e almejando crescimento em muitos aspectos, principalmente o crescimento profissional.

SECRETÁRIAS BEM-SUCEDIDAS

Essa semana a entrevistada é Adriana Schiller:





Atualmente, Adriana Schiller é Coordenadora da Assessoria da Direção do Grupo RBS. Desempenha tarefas que se baseiam em organizar as agendas dos diversos Diretores, organizar as viagens, a logística de motoristas e contínuos. Para chegar até este cargo foi percorrido um caminho árduo e de muito esforço. Tudo começou no antigo Segundo Grau, hoje Ensino Médio, quando escolheu o curso técnico em contabilidade. Na fase do estágio obrigatório, ela trabalhou em um escritório de arquitetura, “onde o trabalho era muito mais de secretária do que técnico em contabilidade”, comenta Adriana orgulhosa do fato de ter sido escolhida pela profissão.

Hoje, com 18 anos na área, ela salienta algumas dicas importantes para ter grandes possibilidades de ingressar no mercado de trabalho. Senso de organização é a principal característica, e é essencial no foco de Adriana. Outro ponto importante ressaltado e que se diz fundamental é “estar alinhada ao seu Gestor”. “Manter a interatividade entre o Gestor e os demais colaboradores”, também constata de grande valia. “Dedicar-se a todos os detalhes para um trabalho competente e com mais probabilidades de acertos, resolver problemas diários e antecipar soluções, manter a linguagem e a imagem adequada diante dos clientes e fornecedores e uma boa dose de simpatia”, ela conclui referindo-se aos privilégios do contratador ao selecionar uma secretária eficiente com características essenciais.

Acredito que esta história também sirva pra motivar aqueles que caíram de pára-quedas na área de secretariado assim como Adriana, afinal ela diz que tem muito orgulho da profissão que a escolheu.


Vivian Soares Dröescher

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

CRÔNICAS - A PROFISSÃO MAIS ANTIGA DO MUNDO

Por Taiana Araújo

Dizem que a primeira profissão foi a de Maria Madalena, que, vocês devem saber, vendia sua... bom, seu corpo. Há controvérsias. (Meus) Estudos recentes mostram que, antes que a personagem bíblica pensasse em se prostituir, muito antes de Cristo, uma mulher ajudou Deus na criação do universo. Essa mulher anotava o que ainda haveria de ser feito, lembrava-o das datas importantes, aprimorava suas idéias. Assim, nascia a relação profissional mais antiga: O chefe e a secretária.
Tudo começou quando o Todo-Poderoso contou à sua fiel ajudante seus planos para a criação do mundo. Planejava construí-lo em cerca de um mês, depois do qual sua secretária poderia tirar férias.
– Mas um mês?, pensou ela. Acho que dá para fazer tudo na metade do tempo, ando louca para tirar umas férias.
Então, ela pensou, analisou o projeto de chefe e reestruturou-o. Sabia que, se um homem precisa de um mês para fazer alguma coisa, uma mulher, provavelmente, possa fazê-lo em poucos dias, principalmente se quiser tirar férias. Depois de pensar muito, ela conseguiu reduzir o tempo de criação para uma semana. Perfeito! Então começaram a trabalhar.
– Bom, primeiro vamos acender essa luz, escuro só é bom para dormir.
Mas Deus reclamou:
– E depois, quando quisermos descansar?
– Então fica assim, quando estivermos trabalhando, tudo fica claro, depois, na hora de dormir, escurece de novo. Eu sou um gênio, disse ela.
No outro dia, Deus criou a água, o bem mais precioso. Mas tinha alguma coisa errada.
– Vejamos... tem muita água num lugar só... e depois quando eu tirar férias aonde eu vou tomar sol?, pensou a secretária. Vamos separar essa água toda aí. E, depois, esse mundo tá precisando de um toque feminino. Vamos encher tudo de flores, de coisinhas fofas.
Assim, foram criadas as vegetações e os animaizinhos. Os cachorros, os gatos e os coelhinhos foram idéias dela. Por Ele, só haveria cavalos, tubarões, essas coisas de homem.
Já haviam passado quatro dias.
– Agora está tudo lindo... mas está faltando alguma coisa...
“Alguém parecido comigo”, disse Deus, claro, como todo bom chefe, acha que todos têm que ser iguais a ele. E criou um homem a quem chamou de Adão. Como não queria nenhuma concorrência, Deus o criou feio, gordinho, nada atraente. Mas ela viu que Adão precisaria de uma companhia (e de uma dieta), definitivamente, precisava ser aperfeiçoado. Foi então, já no sexto dia, que ela teve a idéia: Precisava de matéria-prima para criar alguém a sua imagem e semelhança para ficar ao lado de Adão.
– Hum, se tiramos uma costelinha de cada lado daquele homem, ele ficará bem melhor, e eu poderei criar uma companheira para ele. Alguém que possa aprimorar seus projetos, cuidar dele... assim como eu faço com Deus.
Assim surgiu Eva. Dizem que nós somos uma costela de Adão, mas, na verdade, somos duas. Passados sete dias, ainda faltavam alguns detalhes: as cores, as texturas, o chocolate, esses toques femininos. Sabe como é, Ele só criara o branco e o preto. Jamais existiriam o rosa e azul-bebê se não fosse por ela.
– Pode descansar chefe, que o resto eu faço.
E Deus descansou no sétimo dia. Mas, é claro, sua secretária, não. Por trás de TODO grande homem, existe sempre uma excelente secretária.

RELATO DE VIAGEM

Por Sabrina Veiga


Viajei para o México, mais especificadamente Cancun em julho de 2008. Saí de Porto Alegre em pleno inverno de 4 graus, na madrugada de uma segunda-feira. Chegamos lá um solzão e calor de rachar todos os dias. Foram cinco modelos e uma equipe de 17 pessoas. Como só tínhamos desfile na quarta-feira de noite, saímos para jantar, imaginávamos comidas ruins, o normal de outro pais (rsrsrs), mas a surpresa estava logo na esquina de casa, um Mc Donald's. Nossa, quase tivemos um enfarte, pois estávamos com medo de verdade da comida de lá, mas Cancun é um dos lugares mais lindos que eu conheci. Lá tem uma pontinha do Brasil, lá se pode comprar Guess, Levi's, Puma, Nike, Adidas, globalização é isso aí.
Fomos para o grande hotel Hyatt Cancun Caribe Resort. De um lado havia o mar e as fundo um parque lindo com uma natureza certinha demais para ser verdade, é verdade tudo muito verde, bem cuidado, varias espécies de aves, lindo mesmo. Mas isso não acaba com toda possibilidade de diversão. Na verdade, entendam, o que restringe mesmo a diversão é o valor do ingresso para os parques: os maiores cobram US$ 80 por pessoa, mas vale muito a pena conferir, é lindo mesmo.
O lugar é imenso e tem que se ter muito cuidado para não se perder, pois lá não tem guia, é só uma grade com varias estradinhas que separa a mata e os animais, apesar da gente ter perdido o nosso tradutor lá no meio, mas achamos ele depois de 20 minutos gritando.
No dia do desfile, nada mais gostoso do que tomar um bom banho de mar, às 8 da manhã. Também, pudera, ficamos hipnotizados com a cor daquela água, é um azul tão azul que, se eu não tivesse mergulhado e me certificado de que o fundo era areia, diria que azulejaram tudo, tão transparente que a gente nem precisa de snorkel para ver os peixinhos.
Achamos que o desfile seria em um hotel, pois lá o que mais tem é hotéis, mas não, foi em um navio velho, sendo mais exata, foi uma festa no navio com desfiles e várias modelos de todos os cantos do mundo, com coquetéis, musicas havaianas, e muito, mas muito turista. No outro dia, fomos para uma rave, pois o que domina Cancun são as raves. Em plena pirâmide, lá estávamos, 3 modelos e 3 cabeleireiros perdidos, no meio de tanto gringo, mas, afinal, viagem tem que ser divertida, né? Cheguei a deitar na pirâmide principal, a Maia. Uma coisa intrigante é que, se você bater palmas de frente para as escadas, elas respondem com o barulho que faz um passarinho local. Muito divertido! Nunca bati tantas palmas na vida. Mas também não é só isso o local tem muitas outras ruínas com histórias interessantes para se conhecer.
Na volta de Cancun para São Paulo, dentro do avião, percebi que o povo adora bater palmas: para levantar vôo, para o menininho que ri no avião, para aterrissar... Nunca tinha visto isso na vida, bater palmas para o piloto. Será que ele se sentiu mais motivado?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

AGENTES DE INTEGRAÇÃO

Os agentes de integração são serviços públicos ou privados que atuam como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio. No setor privado, os mais conhecidos são a ABRH e o CIEE. As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado. Cabe aos agentes de integração:
- Identificar oportunidades de estágio;
- Ajustar suas condições de realização;
- Encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
- Cadastrar os estudantes.
É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes a título de remuneração pelos serviços dos agentes de integração.
Fonte: Sindilojas. Manual do Lojista: Estágio de estudantes. Porto Alegre, 2008.
Além do CIEE e da ABRH, que são os mais conhecidos, existem muitos outros agentes de integração, os quais listaremos a seguir, com diversas oportunidades, dicas de elaboração de currículos, cursos gratuitos para estudantes e estagiários. Aproveite e faça o cadastro on-line assim você poderá conferir as vagas de estágios oferecidas.

http://www.ciee-rs.org.br/
http://www.abrhrs.com.br/
INETEC - Instituto Nacional de Ensino e Tecnologia
http://www.fundatec.com.br/
http://www.estagiar-rs.com.br/
http://www.conesul.org/
http://www.futuraestagios.com.br/
http://www.banestagio.com.br/
.:: Integrar-RS ::.
www2.portoalegre.rs.gov.br/estagios/

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

UTILIDADE PÚBLICA

CPF
O CPF, cadastro de pessoas físicas, é o documento que identifica o contribuinte perante a secretaria da Receita Federal. Segundo a lei, cada pessoa pode se inscrever no cadastro uma única vez e, portanto, poderá possuir somente um número de inscrição.

Para obter é necessário:

§ O original ou cópia autenticada do documento de identificação do interessado, que comprove a filiação;
§ Título de eleitor, protocolo de inscrição ou qualquer documento que comprove o alistamento eleitoral.
§ É cobrada uma taxa para a confecção do documento.
Onde requerer:

No Banco do Brasil S.A, na Caixa Econômica Federal ou nos Correios.
Mais informações: http://www.receita.fazenda.gov.br/ e fone: 0300 789 0300.

CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL
A carteira de trabalho e previdência social garante aos cidadãos o acesso a alguns dos principais direitos trabalhistas, como o seguro desemprego, benefícios previdenciários e o FGTS.

Para obter é necessário:

§ Carteira de identidade em boas condições (não pode estar aberta ou replastificada);
§ 01 foto 3x4 recente e colorida;
§ CPF;
§ Certidão negativa do PIS;
§ Título de eleitor (para maiores de 18 anos);
§ Certidão negativa do PIS.
Onde requerer:

DRT – Delegacia regional do trabalho (Avenida Mauá, 1013. Fone: 3227-1742).

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

ERGONOMIA NO DIA-A-DIA DO TRABALHO

Aqui apresentaremos algumas dicas de ergonomia, que, segundo o ortopedista Aloysio Mayolino, do departamento de saúde (DASG), é “um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e seu trabalho”. Estas dicas não só servem para secretárias, mas também para várias outras profissões, uma vez que muitas delas se utilizam do computador por muitas horas seguidas.
Conforme os princípios da ergonomia, a pessoa deve adaptar as posições posturais corretas no ambiente de trabalho de uma maneira geral, como, por exemplo, ao usar o computador.
Quem determina este conjunto de posições é uma equipe interprofissional, composta pelo médico do trabalho, pelo engenheiro industrial, pelo projetista, pelo desenhista industrial, pelo psicólogo e pelo engenheiro. “Cada profissional determina um critério de acordo com a sua especialidade, objetivando encontrar a solução ergonômica correta”, destacou a médica do Trabalho, Vera Brinkerhoff, afirmando que cabe, muitas vezes, à própria pessoa identificar e se adaptar às posturas recomendadas, que evitarão um leque de problemas, que vão desde uma simples dor lombar e cervical a casos de tendinite e LER (lesão por esforço repetitivo).
A LER representa uma síndrome de dor nos membros superiores, com queixa de grande incapacidade funcional, causada primariamente pelo próprio uso das extremidades superiores em tarefas que envolvem movimentos repetitivos ou posturas forçadas. É classificada em três estágios, podendo chegar até o quarto grau, que se caracteriza por dor presente em qualquer movimento da mão, inclusive em repouso, e perda da função motora.
Estágio 1 - Dor e cansaço nos membros superiores durante o turno de trabalho, com melhora nos fins de semana, sem alterações no exame físico e com desempenho normal.
Estágio 2 - Dores recorrentes, sensação de cansaço persistente e distúrbio do sono, com incapacidade para o trabalho repetitivo.
Estágio 3 - Sensação de dor, fadiga e fraqueza persistentes, mesmo com repouso. Distúrbios do sono e presença de sinais objetivos ao exame físico.
Também é conhecida por LTC (lesão por trauma cumulativo) e por DORT (distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho).
A seguir, duas ilustrações que mostram a posição adequada no ambiente de trabalho (B) e os erros de postura que cometemos no nosso dia-a-dia (A).


A - Postura incorreta frente ao computador

1- Não apoiar na cadeira.
2- Joelhos apoiados e pés não apoiados no piso.
3- Mesa instável ou inadequada.
4- Monitor e teclados lateralizados.
5- Posição inadequada dos teclados.
6- Flexão dos punhos.
7- Falta de suporte de documentos.









B - Postura correta frente ao computador

1- Dorso apoiado.
2- Pés apoiados e ângulos dos joelhos maiores que 90º
3- Mesa firme, ajustada.
4- Monitor e teclados em frente ao operador;
5- Suporte de teclado ajustável.
6- Ângulo de cotovelo maior que 90º e punhos retos.
7- Braço junto ao corpo.






Se o seu trabalho atual exige movimentos repetitivos e você já percebe sinais de LER, talvez queira procurar ajuda médica na empresa. Se isso não for possível, talvez possa ir a um serviço de saúde para que um ortopedista avalie o seu caso e tome as medidas necessárias para ajudá-lo. As chances de recuperação serão muito maiores se a LER for tratada nos seus estágios iniciais.
A prevenção de LER começa em casa, fazendo, ao longo do dia, alongamentos e exercícios de aquecimento muscular. Fazer atividades físicas para fortalecer especialmente os músculos que você usa mais é importante, pois músculos mais fortes ajudarão a realizar as tarefas necessárias no trabalho. Os empregadores devem fornecer aos trabalhadores equipamentos apropriados. Isso pode incluir, entre outras coisas, escrivaninhas e cadeiras de altura apropriada, almofadas de apoio para o cotovelo, teclados ergonômicos para computadores ou equipamentos pesados com amortecedores para evitar vibração excessiva.
Depois de todas estas dicas, deixamos o recado que é sempre importante trabalhar feliz e realizado, aproveitando estas idéias para transformar o dia de trabalho em um momento mais agradável e relaxante.

Heloisa Weber; Meg Turatti.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

QUALIDADE NA COMUNICAÇÃO ESCRITA

As alunas Cassandra Victória Lanzarin, Shayanne Santos da Silva e Sabrina Veiga, trouxeram para os leitores do blog algumas dicas de como aprimorar a escrita.
O uso da linguagem na comunicação comercial/empresarial é uma das competências básicas a serem desenvolvidas pelos falantes de uma língua, pois os habilita ao exercício prático das necessidades e soluções operacionais próprias do dia-a-dia. Esta matéria tem por objetivo dar algumas dicas práticas e objetivas para quem queira ou precise usar adequadamente a escrita.

Escrever sempre foi uma habilidade vital nos negócios. Em 1988 uma pesquisa feita no EUA mostrou que 79% dos executivos entrevistados citaram a escrita como uma das habilidades mais negligenciadas no mundo empresarial, contudo uma das mais importantes para produtividade.
Em 1992, uma pesquisa feita pela Associated Press com 402 companhias mostrou que os executivos identificaram a redação como a habilidade mais valorizada em um empregado, mas disseram que 80% dos seus empregados em todos os níveis precisavam melhorar seus textos.

Pesquisas atuais dão resultados semelhantes – a mensagem é, se você quiser ter sucesso, você tem de saber escrever bem.
27 DICAS PARA ESCREVER UM BOM TEXTO

1) Vc. deve evitar abrev., etc.

2) Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.

3) Anule aliterações altamente abusivas.

4) "não esqueça das maiúsculas", como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.

5)
Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.

6) O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7) Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8) Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?

9) Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa merda.

10) Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.

11) Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12) Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".

13)
Frases incompletas podem causar

14)
Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.

15) Seja mais ou menos específico.

16) Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17) A voz passiva deve ser evitada.

18) Use a pontuação corretamente o ponto e a virgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
19) Quem precisa de perguntas retóricas?

20) Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21)
Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.

22) Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23) Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24)
Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!

25) Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26)
Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.

27)
Seja incisivo e coerente, ou não.


Texto retirado do site: http://herbertfarias.multiply.com/reviews/item/3. Autor desconhecido.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

POLITICAMENTE INCORRETAS

Sou uma jovem especuladora da história e grande admiradora das mulheres que conquistaram a autonomia de que posso desfrutar. Pertenço ao século XXI; século da expansão feminina.
Posso falar, andar e me vestir como quero. Se sofro qualquer tipo de descriminação, tenho a lei para me amparar. Possuo as mesmas oportunidades que o sexo oposto e tenho total liberdade de expressão.
Não sou adepta de nenhum “ismo”, seja feminismo, seja machismo, mas valorizo a história das mulheres que lutaram para obter essa amplitude de direitos que eu, mulher, tenho.
Muitas mulheres lutaram abertamente pela igualdade dos sexos, outras adotaram uma postura tão admirável que apenas com o seu comportamento motivaram a causa, e outras simplesmente não fizeram nada.
Existem mulheres que não nasceram para ser lideres revolucionárias, ou para mudar o mundo.
Existem mulheres que nasceram simplesmente para afrontar.
Mulheres imponentes, ousadas, intempestivas e “politicamente incorretas”.
Dentre tantas mulheres significativas na história mundial, confesso que as que mais me atraíram foram as que significaram muito pouco no que se trata de herança social.
Trago aqui, para compartilhar, os escândalos, romances e insanidades que compuseram a vida das cinco mulheres que considero as mais polêmicas da história:
CLEÓPATRA, MARIA ANTONIETA, CARLOTA JOAQUINA, ANA BOLENA E FRANCISCA DA SILVA.
Por Bianca Celistre.
Essa semana será ANA BOLENA:




A atriz Natalie Portman interpretando Ana Bolena no filme A Outra.


Ana é um tipo de mulher sobre a qual é difícil de descrever, pois, quando procuro palavras para fazê-lo, confesso que não sei como expressar-me de forma suficientemente clara. É uma mistura empolgante de sensualidade e graça, uma delicada combinação entre astúcia e ousadia, mas se fosse necessário descrevê-la com, apenas, uma palavra, diria que “fascinante” seria a mais apropriada.
Apresentar-lhes Ana Bolena é com certeza, o melhor argumento para justificar o porquê de ter escolhido tal palavra - fascinante - para descrevê-la. É, portanto, o que farei, e, talvez, no final destas minhas reflexões, eu convença alguns leitores de que fiz a escolha certa.
Ana foi educada na França, veio para Inglaterra já adolescente e logo foi alvo do apreço do rei, Henrique VIII. Maravilhada pelo prestigio e pelas promessas de amor de um homem apaixonado, usou de estratégias admiráveis para manter seu posto de “favorita”. Creio eu que tais estratégias sejam aplicáveis, também, nos dias atuais, pois é de conhecimento popular que “ir para cama” no primeiro encontro é o “princípio do fim” de um relacionamento. Ana provavelmente, foi a precursora dessa idéia, pois rejeitou durante anos o leito do homem mais poderoso da Inglaterra.
Apaixonado, Henrique foi aos extremos por uma noite de amor com a sedutora Ana. Mesmo casado com Catarina de Aragão, rainha admirada por toda Inglaterra, o rei tentou arduamente conseguir a anulação, para, então, poder tomar por sua a hesitante Bolena.
Infelizmente, a anulação não foi concedida, e Henrique VIII, estimado católico, rompeu com a Igreja para dar continuidade a seu romance. Após seis anos ocupando o posto de “amante oficial” do rei, Ana, finalmente, tornou-se rainha.
Seu reinado, no entanto, durou pouco, pois já decepcionado com sua antiga esposa por não poder dar-lhe um filho varão, Henrique estremeceu quando sua nova consorte foi incapaz de fazê-lo. Depois de 1.000 dias, período no qual durou o reinado de Ana Bolena, o rei Henrique VIII acusou-a de traição e incesto, e Ana foi decapitada. Esta narrativa, embora não tenha um final feliz, tem seu toque feminino e, portanto, seu toque de glória. Retomo, então, ainda mais convicta, o que disse no primeiro parágrafo: Ana foi uma mulher fascinante.Ana dos Mil Dias (como também a chamam) ou então somente Ana Bolena. Não importa o nome, pois nunca fará jus à mulher que o consagrou e o pôs na história.

Se ficou com curiosidade para saber mais histórias da moça: