segunda-feira, 24 de novembro de 2008

RELATO DE VIAGEM

Por Sabrina Veiga


Viajei para o México, mais especificadamente Cancun em julho de 2008. Saí de Porto Alegre em pleno inverno de 4 graus, na madrugada de uma segunda-feira. Chegamos lá um solzão e calor de rachar todos os dias. Foram cinco modelos e uma equipe de 17 pessoas. Como só tínhamos desfile na quarta-feira de noite, saímos para jantar, imaginávamos comidas ruins, o normal de outro pais (rsrsrs), mas a surpresa estava logo na esquina de casa, um Mc Donald's. Nossa, quase tivemos um enfarte, pois estávamos com medo de verdade da comida de lá, mas Cancun é um dos lugares mais lindos que eu conheci. Lá tem uma pontinha do Brasil, lá se pode comprar Guess, Levi's, Puma, Nike, Adidas, globalização é isso aí.
Fomos para o grande hotel Hyatt Cancun Caribe Resort. De um lado havia o mar e as fundo um parque lindo com uma natureza certinha demais para ser verdade, é verdade tudo muito verde, bem cuidado, varias espécies de aves, lindo mesmo. Mas isso não acaba com toda possibilidade de diversão. Na verdade, entendam, o que restringe mesmo a diversão é o valor do ingresso para os parques: os maiores cobram US$ 80 por pessoa, mas vale muito a pena conferir, é lindo mesmo.
O lugar é imenso e tem que se ter muito cuidado para não se perder, pois lá não tem guia, é só uma grade com varias estradinhas que separa a mata e os animais, apesar da gente ter perdido o nosso tradutor lá no meio, mas achamos ele depois de 20 minutos gritando.
No dia do desfile, nada mais gostoso do que tomar um bom banho de mar, às 8 da manhã. Também, pudera, ficamos hipnotizados com a cor daquela água, é um azul tão azul que, se eu não tivesse mergulhado e me certificado de que o fundo era areia, diria que azulejaram tudo, tão transparente que a gente nem precisa de snorkel para ver os peixinhos.
Achamos que o desfile seria em um hotel, pois lá o que mais tem é hotéis, mas não, foi em um navio velho, sendo mais exata, foi uma festa no navio com desfiles e várias modelos de todos os cantos do mundo, com coquetéis, musicas havaianas, e muito, mas muito turista. No outro dia, fomos para uma rave, pois o que domina Cancun são as raves. Em plena pirâmide, lá estávamos, 3 modelos e 3 cabeleireiros perdidos, no meio de tanto gringo, mas, afinal, viagem tem que ser divertida, né? Cheguei a deitar na pirâmide principal, a Maia. Uma coisa intrigante é que, se você bater palmas de frente para as escadas, elas respondem com o barulho que faz um passarinho local. Muito divertido! Nunca bati tantas palmas na vida. Mas também não é só isso o local tem muitas outras ruínas com histórias interessantes para se conhecer.
Na volta de Cancun para São Paulo, dentro do avião, percebi que o povo adora bater palmas: para levantar vôo, para o menininho que ri no avião, para aterrissar... Nunca tinha visto isso na vida, bater palmas para o piloto. Será que ele se sentiu mais motivado?

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