quarta-feira, 26 de novembro de 2008

ORGANIZANDO IDÉIAS

Para organizar as idéias, o ideal é esboçar um roteiro antes de iniciar a redação, como abaixo:

Escolha do assunto - O tratamento do assunto depende do objetivo que você deseja alcançar. Não há assunto que não possa ser abordado de diversas maneiras e sobre o qual não se possa escrever uma série de prós e contras.

Lista de idéias - Escolhido a assunto, e determinado o objetivo, é necessário preparar uma lista de pensamentos, uma relação de todas as idéias a serem incluídas que tenham relação com o assunto: fatos, argumentos, citações, comparações, lembretes, opiniões, exemplos e números.

Plano - O primeiro passo é extrair da lista as idéias que parecem mais importantes, seguindo uma ordem cronológica ou de prioridade, e depois fixar-se naquelas que deseja aprofundar.

Esboço - A redação do esboço é muito importante para registrar, sem a obrigatoriedade do texto final, a fluência de idéias que podem se perder com a organização imediata. Com o esquema, é possível reorganizar as idéias, colocando-as na seqüência lógica, gerando uma composição.


AS PARTES DE UM TEXTO


As partes que compõem o texto — a introdução, o desenvolvimento e a conclusão — devem se organizar de maneira equilibrada. A introdução é o ingresso no assunto e, nos ensaios bem redigidos, caracteriza-se como um argumento inicial. O desenvolvimento é a parte maior do ensaio, responsável pela relação entre a introdução e a conclusão. Esta, por sua vez, é o componente mais importante do texto. É a linha de chegada. Os dados apresentados, as idéias e os argumentos convergem para esse ponto em que se fecha a discussão ou a exposição.



A introdução apresenta a idéia central do texto. Essa apresentação deve ser direta. Em um bom texto, o autor entra no assunto sem "rodeios", porque o ensaio é uma exposição objetiva que deve estimular o leitor a pensar sobre o conteúdo desde a leitura do título. Assim, é preciso evitar os "chavões", os lugares-comuns.



O desenvolvimento orienta a compreensão do leitor até a conclusão.
Faz a relação entre a introdução e a conclusão.


A conclusão tem o valor da síntese no pensamento dialético. E, na sua estrutura normal, não deve deixar abertura para continuidade da discussão. Em uma comparação, a conclusão é equivalente à resposta em um problema de Matemática.


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