Em um gesto, todo o meu coração,
Contradição no que faço,
Coração talhado no aço,
E banhado em emoção...
Não sei ser pela metade,
Sou inteira em cada pedaço,
Mergulho em cada passo,
Só sei viver de verdade.
Não tenho convicções perfeitas,
Sou nômade, sou mutante,
Não vivo de frases feitas,
Sou o instante.
Sou ambígua por natureza,
Ou, se preferes, não sou...
Posso ser o que quiseres,
Não sei mesmo para onde vou...
Posso sorrir uma lágrima escondida,
Posso chorar alegrias rasas,
Meu coração me deu asas,
E elas me levam à vida...
E assim, voo sem um rumo certo,
Até que alguém me pare, me convença,
Ou até que o vento me vença,
E eu saiba que estou perto
Desse lugar algum que procuro,
Que, estou certa, encontrarei...
Que acenda a luz do meu escuro,
E seja o espelho, em que, finalmente, me verei...
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Adoro a maneira como tu escreves... As palavras, as rimas bem feitas, o ritmo, que faz do poema quase uma canção... ISSO ME CONTAGIA!
ResponderExcluirTai, parabéns! Teu talento é incontestável!
Um grande beijo
Bianca
Nossa Taiana,quero conhecer mais do que escreves! Compartilha teu dom! Beijão!!!
ResponderExcluirda colega que te admira,
Bárbara